A palavra “sinagoga” vem do grego sinɐ'gɔgɐ e significa “assembléia”. Com o passar do tempo, assim como a palavra “igreja”, “assembléia” também passou a significar o próprio edifício ou construção onde a assembléia se reunia.

Apesar das assembléias para o ensino e instrução da Lei existirem desde muito tempo atrás, como, por exemplo, “as casas dos profetas” (I Sm 10:11; 19:20-24; II Rs 4:1) ou os lugares onde eram realizadas as reuniões dos anciãos de Israel na época dos cativeiros (Ez 8:1; 14:1; 20:1), as primeiras evidências das sinagogas como instituições datam mais ou menos do século 3 a.C., período inter-testamentário (entre o Antigo e o Novo Testamento) que corresponde aos 400 anos onde a voz profética estava silenciada e a Palavra inspirada do Antigo Concerto estava calada.

Mas por qual motivo as sinagogas começaram a existir como instituições? Por volta do ano 950 a.C., o reino de Israel foi dividido em dois: Israel (norte) e Judá (sul) (I Rs 12). Mais ou menos em 722 a.C. o reino do norte foi devastado pelos Assírios (II Rs 17:6-41) e, dois séculos mais tarde, Judá, o reino do sul, foi conquistado pelos babilônicos (II Rs 25:8-26). Foi justamente nesta época em que o Templo de Salomão, que era usado pelos judeus para as celebrações das festas e para os diversos sacrifícios do povo judeu, foi destruído (II Cr 36:19). Com o cativeiro babilônico e a inexistência do Templo o povo judeu se viu incapaz de adorar a Deus da maneira como eles foram ensinados pelos seus antepassados. Nem mesmo era possível celebrar as três principais festas ao Senhor (Páscoa, Pentecostes/Primícias e Tabernáculos), uma vez que o povo, três vezes ao ano, se juntava no Templo para essas celebrações. Os babilônicos, além de destruírem o Templo, espalharam os exilados em comunidades por todo o Império. Sem o Templo, a saída encontrada pelos judeus foi improvisar reuniões periódicas com a intenção de reunir o povo para orar, revisar a lei e discutir seus problemas comunitários. Essas reuniões ocorriam no Shabat e nos dias festivos, criando assim um modelo de organização para que a comunidade judaica pudesse se reunir em assembléias, ou seja, sinagogas. Portanto as sinagogas foram criadas antes de Cristo com o propósito de substituir, de maneira incompleta, o Templo quando este não existia.

Em 539 a.C. o rei Ciro, da Pérsia, apodera-se da Babilônia e, segundo a descrição bíblica, ordena o repatriamento dos judeus e a reconstrução do antigo Templo de Salomão (Ed 1: 1-4). Contudo, mesmo com a reconstrução do Templo nos tempos de Esdras e Neemias e o retorno dos judeus para Jerusalém, as sinagogas continuaram a existir e, além disso, continuaram a ser construídas (segundo o Talmude, o texto central para o judaísmo rabínico, durante a época da existência do segundo templo cerca de 394 sinagogas eram usadas por toda Jerusalém).

Mas se as sinagogas foram criadas para substituir o Templo quando este não existia por qual motivo elas continuaram a existir depois da reconstrução do mesmo? Talvez eu não tenha a resposta correta para esta pergunta, mas creio que os judeus acabaram se acostumando com a praticidade das sinagogas. Nelas era mais fácil reunir as pessoas para oração, para estudar a Lei, para criar discussões políticas e econômicas, etc. Elas acabaram sendo usadas como um auxílio ao Templo quando este ainda existia. As festas e os sacrifícios ainda eram celebrados no Templo, enquanto as sinagogas eram usadas mais para capacitar o povo judeu e dar ensinamento da lei, sendo também mais freqüentes as reuniões nas sinagogas do que no Templo.

As sinagogas se tornaram realmente importantes e primordiais para o judaísmo após o ano 70 d.C, quando o general e futuro imperador romano Titus Flávio destruiu quase que por completo o segundo Templo. A única parte restante dele permanece de pé até os dias de hoje e é conhecido como Muro das Lamentações. Desta maneira as sinagogas se tornaram o principal e único lugar de encontro da comunidade judaica.

Você, leitor, deve estar se perguntando qual o propósito desta breve e modesta aulinha de história, visto que quem vos escreve é cristão e não judeu hehehe. Pois bem. Antes de trazer as coisas para o nosso contexto é necessário que nós saibamos algumas das atividades que eram desenvolvidas nas sinagogas e, para isso, usarei a bíblia como referência. Vamos ver algumas coisas que as sinagogas tinham:

“E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo...” (Mt 5:22). Havia liderança.

“... entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías...” (Lc 4:16-17). Havia leitura das Escrituras e dias especiais para isso.

“... entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se; e, depois da lição da lei e dos profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: homens irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai...” (At 13:14-15). Eram dadas oportunidades para as pessoas falarem e/ou testemunharem.

“... Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas...” (At 15:21). Existia(m) pregadores/pregação.

“...Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas...” (Mt 6:2). Eram recolhidas esmolas.

“...Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus...”(Mt 23:2). Cadeiras especiais para os líderes.

“Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos.” (Mt 23:8). Não havia apenas liderança mas também títulos e cargos.

“Guardai-vos dos escribas, que querem andar com vestes compridas; e amam as saudações nas praças, e as principais cadeiras nas sinagogas, e os primeiros lugares nos banquetes” (Lc 20:46). Existiam as vestes especiais para os líderes. Estes amavam os cumprimentos, gostavam do destaque, etc.

“E pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas...” (At 9:2). Existiam cartas de transferência.

“os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.” (Jo 9:22). Havia segregação. Caso alguém não seguisse as regras das sinagogas ou dos seus líderes era expulso da reunião.

“E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos libertinos, e dos cireneus e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estevão” (At 6:9). Havia denominações diferentes.

Apesar de existirem várias outras referências bíblicas que mostram quais eram as atividades praticadas nas sinagogas creio que as referências que foram citadas acima são mais do que suficientes para tirarmos algumas conclusões interessantes. Você achou familiares as atividades que eram praticadas nas sinagogas? Já viu essas práticas em algum lugar? Eu tenho quase certeza que você viu coisas semelhantes a essas no último domingo, correto? Lembrou? É, meu amigo (a). Não estranhe, mas você com certeza encontrará essas características na “igreja” mais próxima da sua casa.

O modelo que conhecemos hoje como “igreja” nada mais é do que uma cópia (com algumas pequenas mudanças) das antigas sinagogas dos judeus. Tudo nas nossas igrejas se assemelha às sinagogas! A liturgia, a forma de ensino, os líderes, o sistema “púlpito-povo”, alguém bem vestido lá na frente, enfim, não há muitas novidades. Perceba que não foi Jesus nem os discípulos que criaram o modelo de reunião que nós temos hoje. Quantas vezes na minha vida eu ouvi que o modelo das igrejas de hoje foi definido pelos discípulos, mesmo eu nunca tendo encontrado uma única referência bíblica que confirmasse este fato. Quão grande foi o meu assombro quando ouvi que este modelo de igreja cristã já existia antes mesmo de Cristo vir a esse mundo. Quem diria, não é mesmo? Quando eu soube que as igrejas de hoje não têm nada a ver com Cristo ou com os discípulos um pensamento quase que instantâneo veio a minha mente: “nunca mais piso numa denominação de novo”. Sei que parece bem radical, mas a sensação de estar sendo enganado por tanto tempo não foi nada agradável. Contudo, meu amado, se algo semelhante passou pela sua cabeça eu realmente recomendo que você continue a leitura deste artigo e, quando chegar ao final dele, que você possa raciocinar um pouco melhor sobre este fato.

Na introdução dos Atos dos Apóstolos, Lucas começa o livro dizendo: “Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar” (At 1:1). Perceba que Jesus não apenas ensinava aos seus discípulos o que eles deveriam fazer. Ele fazia o que ensinava. As suas ações eram ensinamentos para os discípulos. Jesus não ensinava nada que Ele mesmo não fizesse. Ele era o perfeito Mestre. Se Ele dissesse aos discípulos para amarem os seus inimigos é porque Ele fazia o mesmo. Se ensinava a perdoar os que os ofendessem era porque Ele também perdoava os seus ofensores. A intenção de Jesus era que os seus discípulos fossem em tudo semelhantes a Ele. O homem prudente não é aquele que ouve e decora os ensinos do mestre, mas sim aquele que “escuta estas palavras e as pratica (Mt 7:24)”. Lucas mostra que o “fazer” era algo da natureza de Cristo, mas que Ele não se limitava apenas a isso. Com suas ações ele também oferecia ensinamentos para as pessoas. Sendo assim, o que Jesus ensinou sobre as sinagogas “fazendo”?

A primeira coisa que podemos notar no comportamento de Jesus com relação às sinagogas é que Ele, antes da crucificação, não deixou de freqüentá-las, salvo às vezes em que foi expulso delas pelos religiosos (Lc 4:28-29). Ele não apenas as freqüentava como também levava os seus discípulos junto com Ele (Mt 10:6, 16-17; Mt 23:34). Comparecia tanto nas sinagogas (já era um costume para Ele, ver Lc 4:16) que era louvado pelas pessoas e tinha fama dentro delas (Lc 4:14-15).

Quais eram as atividades que Jesus realizava nas sinagogas? Expulsava demônios (Lc 4:33-35), pregava (Lc 4:44), curava enfermos (Mc 3:1,5), ensinava em todas as sinagogas o evangelho do Reino (Mt 4:23), etc. Jesus viveu cerca de 30 anos dentro do sistema das sinagogas. Ele não tinha uma visão sectária e, por este motivo, não deixou de se envolver com elas e muito menos incentivou as pessoas a deixarem-nas.

Hoje em dia por muito menos paramos de freqüentar uma igreja. Damos todos os tipos de desculpas possíveis para isso: eu não agüento esses crentes cegos, não suporto os líderes, preciso de pregações mais impactantes, bando de povo avarento e egoísta, raça de víboras, etc. Mas você acha que nos tempos de Jesus as coisas eram mais fáceis? Lembre-se que naquela época o Espírito Santo não tinha sido derramado sobre toda a carne. Imagine quão duros eram os corações das pessoas que conviviam com Jesus dentro das sinagogas. Não precisamos ir muito longe para imaginarmos. Basta lembrarmos o comportamento dos Seus discípulos. Qualquer bobeira já tinha um querendo descer fogo dos céus (Lc 9:54), outro que desejava ser o maior no Reino (Mt 18:1), um que queria uma cadeira de honra ao lado de Jesus na glória (Mc 10:35-37), outro que cortou sem dó a orelha de um soldado (Lc 22:50), outros discutiam entre si qual entre eles era o maior (Mc 9:34), enfim... Se os discípulos eram tão cabeças duras assim, quanto mais o povo, os religiosos e os líderes das sinagogas que não conviviam diariamente com o Mestre. Mas, apesar de tudo isto, Jesus ainda os suportava e nos ensinou a fazer o mesmo. Se nos achamos tão melhores e mais espirituais que os freqüentadores das sinagogas, mais ainda deveríamos suportar uns aos outros. Se não suportamos a religiosidade das pessoas então nós não somos tão espirituais como imaginamos, uma vez que Paulo deixa claro em Romanos 14 que os mais fortes devem suportar os mais fracos.

Precisamos ter em nossas mentes que Jesus não deu as costas para as coisas que aconteciam nas sinagogas. Ao contrário, a intenção do ensino dEle muitas vezes era de mostrar às pessoas que elas deveriam fazer coisas que iam além da religiosidade ensinada pelos líderes. Se nós lermos a doutrina de Cristo, que está em Mateus 5, 6 e 7, logo notaremos isso. Em Mt 5:20 Jesus diz que “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus”. Se a lei dizia que era proibido matar, Jesus dizia que qualquer um que se encolerizasse contra o seu irmão já seria réu de juízo (vs. 21-22). Se dizia que não era para cometer adultério, Jesus ensinava que qualquer um que olhasse cobiçosamente para uma mulher já havia cometido adultério com ela (vs.27-28). Se, para o divórcio bastava uma carta de desquite, para Jesus separar-se de sua mulher por qualquer motivo era adultério, tanto dela quanto daquele que a deixasse. E Ele continua com as mesmas idéias no capítulo 6 e 7. Se eles oram em voz alta para chamar a atenção que você vá para o seu aposento e ore apenas para o Pai, pois Ele, que vê em secreto, te recompensará publicamente. Não jejue para ser visto. Não de esmolas para ganhar glória dos homens. Perdoe os seus inimigos. Não se importe com as riquezas deste mundo. Não seja hipócrita. Faça mais que os fariseu e escribas. Vá além da religiosidade das sinagogas. Vá além das ordenanças da lei. Vá além da liturgia que é ensinada.

Jesus viveu a Igreja dentro da igreja (sinagoga). Ele sabia que dentro delas era o melhor lugar para viver as verdades do Reino, onde o maior deve servir o menor. Enquanto dentro das sinagogas muitos querem aparecer e receber destaque, Jesus se preocupava em ser servo. E como é fácil ser servo em um lugar onde a gigantesca maioria quer ser “cabeça”. Serviço é o que não falta nas sinagogas, sem contar que é o melhor lugar para tratarmos do nosso caráter. As pedras dos rios são redondas de tanto tomarem pancadas uma das outras. Antes, elas são quadradas, pontiagudas e afiadas. Servir dentro das sinagogas é uma das maneiras que existem para sermos moldados e aprendermos a não ser tão afiados. Muitas vezes deixar de freqüentar a igreja é falta de amor e agradecimento de quem cuidou de você no início da sua caminhada cristã. Sabemos que eles não são perfeitos, mas de alguma forma Deus usou a vida deles no começo da nossa conversão e deveríamos ser gratos primeiramente a Deus e depois a eles (II Tm 3:14 – “sabendo de quem o tens aprendido”).

Diferente de muitos de nós que somos cristãos apenas uma vez por semana dentro das denominações que freqüentamos, Jesus não se limitou a viver a Igreja apenas entre às quatro paredes das sinagogas. A liturgia de Jesus excedia em muito a dos religiosos. Se os ensinamentos nas sinagogas aconteciam apenas de sábado, para Jesus não havia hora nem lugar fixos para dar alguma lição sobre o Reino. Se folhearmos os evangelhos veremos que Jesus pregou, curou enfermos, expulsou demônios, ensinou, corrigiu, etc., em vários lugares diferentes: no alpendre do Templo (Jo 10:23), na casa de Pedro (Lc 4:38), de Zaqueu (Lc 19:5), de Marta (Lc 10:38), do leproso (Mc 14:3), do fariseu Nicodemos (Jo 3), do oficial do rei (Jo 4), dentro de um barco (Mt 14), em cima do monte (Mt 5-7), durante a ceia (Mt 26:17-30), pelas ruas (Mc 9:34-35; Mc 10:46; Mc 8:27), enfim, todos os lugares eram apropriados para Jesus revelar a glória do Pai.

E, apesar de nós muitas vezes não levarmos a sério essas lições do Mestre, certeza que os discípulos agarraram com unhas e dentes esses ensinamentos. O livro dos Atos dos Apóstolos mostra que eles também viviam o Reino em qualquer lugar que eles estivessem, fosse no templo (2:46; 3:11; 5:12, 21, 25, 42), ou nas sinagogas (13:5, 14-15; 17:1-2, 10; 19:8), ou nas casas (2:46; 5:42; 8:3; 20:20), etc.

Nós precisamos achar um ponto de equilíbrio nesta história. De um lado temos pessoas que idolatram as igrejas e acreditam que Deus só se manifesta dentro delas, que o cristianismo é restrito às quatro paredes, que elas são lugares sagrados, etc. Perdi a conta de quantas vezes ouvi pregadores proibirem as pessoas de mascarem chicletes, entrarem de bermuda ou usarem boné dentro da igreja, dando a desculpa de que o lugar é a casa de Deus, merece reverência e é sagrado. Em Atos dos Apóstolos, tanto Estêvão quanto Paulo batem de frente contra este tipo de doutrina (7:48-50; 17:24). Acaso o Criador de todas as coisas visíveis e não visíveis necessita de construções feitas por homens? De maneira nenhuma! Tendo tantos lugares para usar como casa Ele resolve fazer de nós, criaturas formadas pelas Suas próprias mãos, habitação (I Co 3:16; 6:19). Diferente de outras religiões, o verdadeiro cristianismo bíblico mostra que não existe um lugar sagrado, um dia sagrado ou pessoas sagradas. Quando tivermos uma revelação real dessas coisas talvez nós não nos escandalizaremos tanto ao lermos coisas como "todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis" (Tt 1:15a). Contudo, do outro lado existem aqueles que simplesmente ignoram a existência da igreja e vivem para "meter o pau" nelas. Esquecem que dentro delas existem pessoas que necessitam (e muito) da revelação do verdadeiro evangelho, que é "o poder de Deus para salvar todo aquele que crê" (Rm 1:16). Penso que as pessoas que mais necessitam deste evangelho estão dentro das igrejas, pois a grande maioria dos que participam das reuniões são aqueles que vieram do mundo com a vida completamente destruída. E com que tipo de alimento espirítual elas estão sendo tratadas? Prefiro nem comentar... E como nós devemos lidar com esta situação? Basta seguirmos os exemplos do Mestre, o que incluí não deixarmos as sinagogas a menos que sejamos expulsos delas.

Portanto, amados, ao invés de nos preocuparmos em deixar ou não de freqüentar as igrejas, creio que nossa maior preocupação deve ser em como viver a Igreja do Senhor em qualquer lugar que nós estejamos. O conselho que eu deixo é o seguinte: se você está dentro da igreja tente viver lá da mesma maneira que Jesus viveu dentro das sinagogas. Cumpra as regras, siga a liturgia e seja exemplo dentro do lugar. Mas não se conforme com a religiosidade de lá. Vá além, faça mais, se disponha a servir e sempre que tiver chance pregue o verdadeiro evangelho do Reino, não apenas com palavras mas também com sua vida. Fora da igreja, continue vivendo a Igreja: tenha comunhão com Deus e com os irmãos, ame ao próximo, tenha compaixão das pessoas, viva o Reino e aproveite cada oportunidade que existir para glorificar a Deus com suas ações.

João termina o seu evangelho da seguinte maneira: “há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem” (Jo 21:25). Esse Jesus que tanto fez é o mesmo que, através do Espírito Santo, habita dentro de nós. Basta nós deixarmos a imagem dEle transparecer. Que o Deus de toda glória nos conceda graça para isto.


Cláudio Neto


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